As cristalinas lágrimas vertidas
Pela noite nas águas tenebrosas
São no abismo profundo convertidas
Em pérolas radiosas...
Mas as pérfidas lágrimas caídas
Desses teus olhos lânguidos e ardentes,
No meu peito amoroso recolhidas,
Só geraram serpentes...
António Feijó
Líricas Portuguesas, Portugália Editora, 2.ª Edição