António Joaquim de Castro Feijó nasceu em Ponte de Lima em 1859. Formou-se em Direito pela Universidade de Coimbra e ingressou na vida diplomática, tendo representado o seu país, durante muito tempo, na corte de Estocolmo, onde veio a falecer em 1917. Dez anos depois o governo sueco enviou a Portugal os seus restos mortais (juntamente com os da mulher do poeta) num barco de guerra que, para tal fim, realizou uma viagem especial. A municipalidade de Ponte de Lima erigiu-lhe um monumento, cuja inauguração se verificou em 1938.
A poesia de António Feijó caracteriza-se, quanto à forma, por um esmero invulgar que, sem favor, se pode dizer sinónimo de perfeição, sem que, todavia, os seus versos pareçam rebuscados ou artificiosos, antes são naturais, correntios, melodiosos e sinceros.
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Notável artista ele o foi de certeza.
Líricas Portuguesas, Portugália Editora, 2.ª Edição